O objetivo do grupo BEMTEVI é estudar e promover a conservação de aves e outros vertebrados em Pirenópolis.
O grupo é formado por ornitólogos amadores, a maioria atuante como guias de ecoturismo,
mas está aberto a todos os amantes da natureza.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

    Batizado de passarinhada com membros do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Pirenópolis (Tadeu, Alexandre e Daniel) acompanhados pelo guia de ecoturismo Luiz Triers e o biólogo Rogério Dias. Saída da Praça do Coreto e caminhada pela beira rio até a Cachoeirinha (Setembro de 2014). Observamos muitas aves em fase de reprodução, final da estação da seca. Torcemos para que os campos, cerrados e matas da Serra dos Pireneus não queimem agora.




Andorinha-do-campo coletando graveto para seu ninho.


 Andorinha-grande com ninho sobe o telhado.

 Bentevizinho próximo ao Rio das Almas.

 Graracava-de-barriga-amarela ao lado de ninho.

 Maracanã-pequena na Praça do Coreto.


 Maria-faceira, uma das garças mais coloridas.

Pomba-galega no alto de uma árvore. 

 Sabiá-laranjeira, ave símbolo do Brasil.

Sabiá-poca, macho em fase de reprodução.

 Saí-andorinha fêmea ao lado de seu ninho no barranco do Rio das Almas.

 Viuvinha, com sua bela cauda bifurcada.


 Beija-flor-tesoura descansando em galho de ipê.

 Bico-de-brasa no interior da mata-ciliar do Rio das Almas.

Choca-barrada macho. 

Choca-barrada fêmea.

 Bando de pássaro-preto alimentando-se de insetos deslocados por cavalo.

 Sanhaço-cinza comendo amora.

Suiriri-de-papo-branco no ninho.

 Urubuzinho.



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

5º Encontro - Pousada Arvoredo

10/09/2010 (17:00-19:00)

PARTICIPANTES: Rogério, Vando, Luiz, Guilherme, João e Fábio


O grupo foi visitar esta área com o propósito de avistar o casal de mutum-de-penacho (Crax fasciolata) residente no capão de mata junto a pousada. De acordo com Fabão (proprietário do local) o casal reside naquela área há anos, onde tem se reproduzido com sucesso. No final da tarde caminhamos da casa do Fabão até o final da trilha que leva à área de descanso dentro do capão de mata. Naquele ponto ouvimos muitas cigarras e um macaco quebrando jequitibá ou jatobá. Entramos na mata, onde pudemos observar altas árvores, incluíndo um enorme jequitibá-rosa no qual havia um macaco-prego batendo fruto contra o galho a fim de comer suas sementes. Por falta de trilha demarcada o grupo acabou se perdendo um pouco dentro da mata e resolveu voltar. No retorno, na boca da noite, na saída da mata, finalmente avistamos um mutum no alto das árvores, provavelmente se empoleirando para dormir. De acordo com o texto no site Wikiaves, esta ave sempre procura o mesmo poleiro para dormir.

No final do passeio, Fabão gentilmente preparou para o grupo sua vitamina especial de jatobá, a qual fez o maior sucesso. 

Fato bastante curioso ocorreu no dia seguinte, quando um enorme mutum macho apareceu no quintal da minha vizinha, na rua do Bonfim. Naquele endereço, Evandro, Luiz e eu temos observado e registrado aves há 15 anos e nunca um mutum havia sido avistado por lá. Quando Fabão soube da conhecidência, ele comentou que o mutum foi retribuir a visita. Por detrás do muro, consegui tirar boas fotos do bicho que ficou siscando junto das galinhas de Dona Isaura, a vizinha. O mutum apareceu por mais alguns dias para se alimentar de manga e jambo vermelho.

Tempos depois, em outubro, Fabão comentou que o casal de mutum estava com um novo "frangote" andando pelo terreiro da Pousada Arvoredo. Um verdadeiro prêmio da natureza para o trabalho de conservação e restauração ambiental conduzido por Fabão naquela área.

Mutum se alimentando de jambo-vermelho (Syzygium malaccense)

4º Encontro - Beira Rio

09/04/2010 (7:00-11:00)

PARTICIPANTES: Rogério, Vando, Luis, João, Fabão e Alex

Logo no início da caminhada, ao chegarmos na beira do Rio das Almas, próximo ao centro de Pirenópolis, avistamos muitos beija-flores numa espatódia (xixi-de gato) que estava toda florida.
 
Viuvinha (Colonia colonus) empoleirada no galho mais alto de uma árvore emergente da mata-ciliar, ainda no perímetro urbano de Pirenópolis.

 Curicaca (Theristicus caudatus), ave comum em Pirenópolis, encontrada nos campos e pastos próximos do Rio das Almas e seus afluentes urbanos - córregos Pratinha e Lava-Pés.

Urubuzinho (Chelidoptera tenebrosa), também gosta de empoleirar em altos galhos de onde espreita suas presas: insetos voadores.

Na escuridão da mata não deu tempo de enquadrar a ave, mas sua cauda é inconfundível. Você é capaz de identificá-la??


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

3º Encontro - Cidade de Pedra

31/03/2010

PARTICIPANTES: Rogério, Vando, Luis, Guilherme, Marcus, Fabão, Otávio e Fabiano


2º Encontro - Quinta Santa Bárbara

26/03/2010 (17:00-19:00)

PARTICIPANTES: Rogério, Vando, Luiz, Guilherme, João, Marcus e Arnaldo

Pequeno lago em cujas ilhotas de papirus e agave reside uma família de japacanim (Donacobius atricapilla).



A saracura-três-potes (Aramides cajanea) é uma ave comum neste local.

Muitas cutias (Dasyprocta azarae) residem na área verde da Quinta Santa Bárbara, instalada na cabeceira de uma vereda, onde nascem as águas do Córrego da Prata. Os roedores se alimentam principalmente de buriti (Mauritia flexuosa), palmeira nativa, e de manga, árvore exótica plantada em abundância no pomar da pousada.

Guilherme, Luiz, Rogério, João e Marcus 

1º Encontro - Beira Rio

19/03/2010


Participantes: Rogério Dias, Luiz Evandro Triers (Vando), Luiz Evandro Triers Filho, João Batista Triers, Guilherme Predebom e Felipe

Assuntos discutidos:

· criação do Grupo de Observadores de Aves de Pirenópolis

· objetivos: estudar aves e outros vertebrados, registrar avistamentos, promover conservacao

· vinculacao do grupo a COEPi - Comunidade Educacional de Pirenópolis (OSCIP)

· relatos sobre avistamentos antigos: arara-canindé (Vando e João); garça-azul (Luiz)

· todos presentes ficaram com o compromisso de anotar antigos avistamentos raros ou especiais e trazer na próxima reunião.

· estabelecer encontros semanais.

Caminhada: (9:00-10:30): coreto – beco – beira rio - trilha cachoeirinha (até pouco depois das lavras bandeirantes).

Tempo: ensolarado

Especies avistadas: (22 Aves + 1 Mamifero):

Nome do Táxon

Nome em Português

English Name

Status

Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817)

andorinha-pequena-de-casa

Blue-and-white Swallow

R

Eupetomena macroura (Gmelin, 1788)

beija-flor-tesoura

Swallow-tailed Hummingbird

R

Troglodytes musculus (Naumann, 1823)

corruíra

Southern House-Wren

R

Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766)

sanhaçu-cinzento

Sayaca Tanager

R

Aratinga solstitialis (Linnaeus, 1766)

jandaia-amarela

Sun Parakeet

R

Thraupis palmarum (Wied, 1823)

sanhaçu-do-coqueiro

Palm Tanager

R

Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789)

coró-coró

Green Ibis

R

Cacicus cela (Linnaeus, 1758)

xexéu

Yellow-rumped Cacique

R

Turdus rufiventris (Vieillot, 1818)

sabiá-laranjeira

Rufous-bellied Thrush

R

Thalurania furcata (Gmelin, 1788)

beija-flor-tesoura-verde

Fork-tailed Woodnymph

R

Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821)

gralha-cancã

White-naped Jay

R, E

Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766)

bentevizinho-de-asa-ferrugínea

Rusty-margined Flycatcher

R

Ramphastos toco (Statius Muller, 1776)

tucanuçu

Toco Toucan

R

Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766)

neinei

Boat-billed Flycatcher

R

Cantorchilus leucotis (Lafresnaye, 1845)

garrinchão-de-barriga-vermelha

Buff-breasted Wren

R

Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839)

rabo-branco-acanelado

Planalto Hermit

R

Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823)

baiano

Yellow-bellied Seedeater

R

Progne tapera (Vieillot, 1817)

andorinha-do-campo

Brown-chested Martin

R

Coragyps atratus (Bechstein, 1793)

urubu-de-cabeça-preta

Black Vulture

R

Piaya cayana (Linnaeus, 1766)

alma-de-gato

Squirrel Cuckoo

R

Columbina squammata (Lesson, 1831)

fogo-apagou

Scaled Dove

R

Euphonia violacea (Linnaeus, 1758)

gaturamo-verdadeiro

Violaceous Euphonia

R





Mammalia - Carnivora - Procyonidae




Nasua nasua (Linnaeus, 1766)

quati

nasua

R





LEGENDA DO STATUS

D = status desconhecido;

Ex = espécie extinta em território nacional

ExN = espécie extinta na natureza; sobrevive apenas em cativeiro

E = espécie endêmica do Brasil

# = status presumido mas não confirmado

R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis);

VS = visitante sazonal oriundo do sul do continente;

VN = visitante sazonal oriundo do hemisfério norte;

VO = visitante sazonal oriundo de áreas a oeste do território brasileiro;

VA = vagante (espécie de ocorrência aparentemente irregular no Brasil; pode ser um migrante regular em países vizinhos, oriundo do sul [VA (S)], do norte [VA (N)] ou de oeste [VA (O)], ou irregular num nível mais amplo [VA]);